CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

domingo, 18 de março de 2018

CONHECER JESUS É SER FELIZ


    Esses gregos são prosélitos, aderiram à fé de Israel. No entanto, eles querem conhecer Jesus. Quem deve possibilitar esse conhecimento? Os discípulos do Mestre. São eles os responsáveis pela transparência de Cristo na história. O verbo grego usado aqui não é “Βλεπω», que significa apenas a visão do externo, o olhar as coisas que estão no âmbito da visão. Pelo contrário, o texto traz o verbo «οραω”, que significa ver a identidade, a essência, o outro segundo a sua realidade mesma, é um “ver por dentro”.
Jesus fala que chegou a hora. Que hora? A hora da glorificação, marcada pelo esvaziamento total, pela entrega de Si mesmo, pelo dom de Si para a salvação de todos; hora a manifestação do amor de Deus: do Pai que entrega Seu Filho, do Filho que Se entrega, do Espírito que se deixa entregar, a fim de todos tenham a vida; a hora em que toda a humanidade está pronta para conhecer quem de fato revela a verdadeira condição de vida para todos, a única que liberta o homem, contrariando a lógica mundana da dominação e do poder; a hora da convocação de todos à comunhão. Essa hora significa, enfim, a revelaçãoo do amor fiel, a glorificação do Pai e do Filho e desmacaramento da sociedade injusta e infiel.
Jesus se apresenta como o grão de trigo, que morre para produzir fruto, não temendo a morte, não teme perder Sua vida, pois sabe que a recobrará. O discípulo é convidado a fazer o mesmo. Na oblatividade, Jesus se apresenta na história. Por meio de sua entrega na cruz, Ele se mostra a quem o deseja “ver” não como o Jesus da fama, do sucesso, do famoso jeitinho, do show, do espetáculo e da ilusão do poder, mas como Aquele que faz de Sua vida um dom, morrendo, consciente de Sua vitória sobre a morte.
Um forte e carinhoso abraço.
Padre José Erinaldo

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