CAMOCIM CEARÁ

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.(Mt.5)

sábado, 20 de janeiro de 2018

Cristo quer a salvação de toda a gente

Cristo quer a salvação de toda a gente
Jesus tem a iniciativa do chamado. Seu modo de ação revela a liberdade de Deus tanto no ato de criar quanto na sua atuação na condução da história. Nenhuma força obriga Deus a fazer algo, Ele é livre em si mesmo, isto é, por essência. Ele mesmo cria o projeto e prepara aqueles que devem pô-lo em prática. Quando Jesus subiu a montanha, sinal de liberdade, pois ao ar livre, Deus sempre falou no Antigo Testamento e agora fala por meio de seu Filho, manifesta seu projeto e chama, antes de tudo, para SI, isto é, para ficar com Ele, para viverem uma profunda amizade, possuírem a riqueza de uma profunda intimidade espiritual e humana, aqueles por Ele mesmo queridos.
2. "... e eles foram ter com ele". Na verdade, eles não resistiram o convite de Jesus. No fundo, eles, como todo o povo, já se admiravam DELE, estavam encantados com a forma dos seus ensinamentos, com sua atitude perante os sofredores, com sua dedicação libertadora, atenciosa e solidária jamais vistas em Israel. Eles não procuraram Jesus para se formarem com Ele, a fim de se tornarem mestres, mas foram escolhidos, chamados a uma vida nova, permanentemente na condição de discípulos, para formarem o FUNDAMENTO e NÚCLEO da Nova e Eterna Aliança. Se no A. T havia as doze tribos constituintes do povo de Deus, agora, por iniciativa de Jesus, para fundamentar a comunidade messiânica da Nova Aliança, estabelecem-se doze homens, pecadores, imperfeitos, mas formados por Jesus e guiados pelo Espírito Santo, a fim de serem alicerce do Novo Povo de Deus.
3. A lista dos Apóstolos apresentada por Mc coloca Pedro no início e Judas Iscariotes no final, em total oposição. Ambos pecadores, falhos, traidores, mas completamente diferentes na forma de experimentarem a vida com Cristo. Judas, certamente, nunca saiu dos seus próprios sonhos, viveu com Cristo, mas sem se converter, sem mudar sua mentalidade messiânico-judaica. Pedro também sonhava com a mesma forma messiânica, mas, mesmo traindo o Mestre, depois um deserto terrível em sua alma, soube rever seus conceitos, sua lógica e, em seguida, entregar-se à lógica de Jesus, converteu-se verdadeiramente.
4. Jesus escolhe homens imperfeitos, galileus, exceção a Judas (Judeia), homens marcados pelo seu tempo, pelos sofrimentos pessoais e pela dor do povo, que grita por liberdade. Ele os capacita, prepara-os para a mesma missão de salvação, concede-lhes o seu poder, envia às mesmas pessoas e com as mesmas palavras. Os apóstolos se tornam portadores de Cristo (cristo foros = Cristóvão), luz na Luz, para iluminar o mundo.
Um forte e carinhoso abraço.
Pe. José Erinaldo.


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