FONTE:
http://www.contandohistoria.com/o_gato_de_botas.htm
Há muito tempo, um velho moleiro, que tinha trabalhado a vida inteira,
chamou seus três filhos e distribuiu entre eles tudo o que possuía.
Entregou o moinho ao mais velho, deu o burro para o segundo e para o
terceiro, que era o caçula, sobrou só o gato.
Quando os três filhos ficaram sozinhos, o mais velho combinou viver e
trabalhar junto com o segundo irmão.
Ele podia fazer farinha no moinho e o outro iria vendê-la na cidade, com o
burro.
Mas o caçula, que só tinha um gato, era melhor que fosse embora com ele,
pois para nada servia.
O caçula ficou muito triste, mas concordou:
- Vocês tem razão. O mais que posso fazer com um gato é comer uns bifes e
usar a pele para um gorro.
Depois fez sua trouxa e pôs-se a caminho, levando o gato. Não sabia para
onde ir. Andou durante muito tempo . . . Quando se cansou, sentou-se num
tronco caído, para pensar.
- Meu amo! Poderei ser-lhe mais útil vivo que morto. Arranje-me um par de
botas para andar no bosque e um saco. Você vai ver do que eu sou capaz.
O rapaz estranhou o pedido, mas arranjou as botas e o saco para o gato.
- Quero só ver o que um gato pode fazer com isto - pensou.
O gato assim que recebeu o que pedira, saiu depressa, cantando alegremente.
Enquanto caminhava em direção ao bosque, o gato ia fazendo seus planos.
Seria difícil imaginar um gato mais esperto do que aquele.
Seu dono nunca poderia adivinhar o que ele pretendia fazer . . .
Chegando ao bosque, o gato pôs no chão o saco bem aberto e dentro jogou uns
pedacinhos de pão.
Depois deitou-se e ali perto, fechou os olhos e fingiu de morto. Dali a
pouco uma lebre se aproximou e foi comer o pão. Entrou no saco e . . . zás!
Num piscar de olho o gato puxou os cordões, fechando o saco, colocou-o ao
ombro e correu ao palácio do rei.
- Majestade, venho trazer-vos esta lebre, que meu amo e senhor, o Marquês de
Carabá, caçou especialmente para vós.
O rei agradeceu o presente e mandou o cozinheiro preparar a lebre para o
jantar.
Nos dias que se seguiram, o gato tornou a levar ao rei vários presentes do
Marquês de Carabá: lebres, codornas, coelhos, faisões.
O gato chegava ao palácio e fazendo uma grande reverência, entregava ao rei
a caça do dia:
- Majestade, eis aqui duas perdizes, que vos envia meu amo, o marquês de
Carabá!
O rei ficava encantado. Estava cada vez mais curioso para conhecer o Marquês
de Carabá, que o presenteava tanto.
Os próprios cortesãos perguntavam uns aos outros quem era o tal marquês.
E o rei pensava:
- Se é tão bonito quanto é bom caçador, se é tão rico como esplêndido
senhor, da minha filha eu lhe darei a mão e o amor!
Um dia o gato soube que o rei ia dar um passeio de carruagem com a filha.
Levou o amo até um lago que ficava perto da estrada por onde o rei deveria
passar e quando a carruagem se aproximava, mandou o dono despir-se e entrar
na água.
- Mas, que é isso, gato? Você perdeu o juízo?
- Depressa, meu amo, depressa! Faça o que lhe digo e não se arrependerá!
O rapaz não teve outro jeito senão obedecer. Tirou a roupa e pulou para
dentro da água.
A carruagem do rei já estava perto e o gato começou a gritar:
- Socorro! Meu amo está se afogando! Socorro, Majestade!
O
rei ordenou que parasse e que seus guardas tirassem o marquês de dentro do
rio. O gato agradeceu ao rei e disse:
- O pobre marquês . . . foi atirado ao rio por dois bandidos . . . que lhe
roubaram.
O rei então a um de seus servos que corresse ao palácio e trouxesse o traje
mais bonito de seu guardaroupa.
O furto da roupa era mais uma invenção do gato. É claro que o Marquês de
Carabá não poderia apresentar-se vestido com as roupas pobres de um moleiro
. . .
Quando o servo chegou com o belo traje do rei, o rapaz vestiu-se e
aproximou-se da carruagem. Inclinou-se numa reverência e agradeceu ao rei
por tê-lo salvo.
A princesa pediu ao pai que convidasse o Marquês de Carabá para entrar na
carruagem e continuar o passeio com eles.
O rapaz aceitou o convite e o rei vendo que a filha se interessava pelo
moço, começou a pensar:
- Um marquês desconhecido! Preciso saber quem ele é e também se é rico.
Enquanto isso o gato correra na frente e já estava longe.
Ao encontrar camponeses trabalhando a terra o gato ordenou em voz grossa:
- Se alguém perguntar de quem são estas terras, digam que pertencem ao
Marquês de Carabá. Se não responderem assim, eu os picarei em pedacinhos e
farei salsicha de vocês!
Daí a pouco chegou a carruagem do rei. Os camponeses o saudaram e ele
perguntou de quem eram aquelas terras.
- São do Marquês de Carabá!
O rei olhou admirado para o rapaz, que disse modestamente:
- É apenas um campo que quase não dá lucro . . . não dá nem para comprar os
cartuchos para minha espingarda!
O rei cada vez mais admirado com a riqueza do marquês e não parava de
cumprimentá-lo.
O gato entretanto continuara a correr e chegara a um castelo. Com a maior
caradepau, bateu à porta:
- Quem é - perguntou o guarda.
- Pode dizer-me de quem é este castelo?
- É de um terrível feiticeiro! - respondeu o guarda. - É melhor você ir
andando, porque hoje ele espera hóspedes para um banquete.
O gato insistiu:
- Não posso passar por aqui sem parar para ver seu patrão. Pode anunciar-me:
sou o gato do Marquês de Carabá e quero cumprimentá-lo.
- Um gato! Que visita estranha! - disse o feiticeiro, que era muito vaidoso.
E mandou-o entrar, pensando que o gato viesse prestar-lhe homenagens.
Aproxime-se! - ordenou o feiticeiro ao gato. - Vejamos se consegue me
agradar.
- Que bela barba o senhor tem! - exclamou o gato. - E que barriga tão gorda!
- Bravo, gato! Você sabe fazer elogios. E agora, o que tem para me dizer?
- Ouvi falar que . . . mas não é possível . . . não acredito . . . que o
senhor é capaz de se transformar num leão!
- Oh! As más línguas . . . Mas, se o senhor me der uma prova de seu poder .
. .
- Claro. Posso me transformar no que quiser - respondeu o feiticeiro.
Um . . . dois . . . três! O feiticeiro se transformou num enorme leão. O
gato teve tanto medo, que até suas botas tremeram. Mas acalmou-se e disse:
- Muito bem, muito bem! Mas deve ser fácil virar leão. O senhor é grande e o
leão também é . . . Não vejo dificuldade nisso!
- Posso virar qualquer coisa, já disse! Até uma coisinha bem pequena!
- Não é possível - retrucou o gato. - Ainda mais porque agora o senhor já
deve estar cansado!
- Sou um feiticeiro e os feiticeiros não se cansam. Pode escolher qualquer
bicho e me transformarei nele.
O gato que era muito esperto, pediu ao feiticeiro que virasse um ratinho bem
pequeno.
- Isso é fácil - disse o feiticeiro. Fique olhando: um, dois e três! O
feiticeiro, grande como era, virou um ratinho.
O gato, não perdeu tempo: num instante pegou o ratinho e comeu. Livre do
feiticeiro, o gato percorreu o castelo, dizendo:
- O feiticeiro morreu. O novo dono do castelo é o Marquês de Carabá.
Guardas! Servos! Cozinheiro9s! Preparem-se para receber o Marquês de Carabá
e Sua Majestade o rei, em pessoa!
- O feiticeiro morreu. O novo dono do castelo é o Marquês de Carabá.
Guardas! Servos! Cozinheiro9s! Preparem-se para receber o Marquês de Carabá
e Sua Majestade o rei, em pessoa!
O banquete que o feiticeiro ia oferecer aos amigos, será servido ao rei, -
continuou o gato.
- Depressa! A carruagem real se aproxima!
De fato, exatamente naquele momento a carruagem do rei passava pela frente
do castelo. O gato correu à estrada e disse:
- Sua Majestade seja bem vindo ao castelo do Marquês de Carabá!
- Oh! Meu caro marquês, não sabia que o senhor possuía também um castelo!
- Para dizer a verdade, nem eu! - respondeu o rapaz.
- Tem um lindo castelo! - disse-lhe o rei - bem construído e belo!
O moço em confusão, pensava quieto:
- Isso é coisa do gato, por certo!
- É mais lindo que o nosso - disse a princesa!
- Não é meu, doce princesa! Sou um pobre sonhador. Tenho castelos nas
nuvens. Mas estes não tem valor.
- Ai, ai, ai, ai . . . disse o rei! Um disse que é do Marquês, outro diz que
não é! Ou me falam a verdade ou mando enforcar os dois, antes do cair da
tarde.
- Realmente senhor, eu menti - disse o gato - peço perdão majestade. Eu juro
que nesse instante, contarei toda a verdade.
- Há muitos e muitos anos atrás, o gigante roubou todas as terras dos avós
desse rapaz. Mas graças a minha astúcia, posso-lhe afirmar nesse instante.
Tudo agora é do meu amo. Pois já comi o gigante!
- Viva! Então, Gato de Botas, condecorado serás, porque livraste o meu reino
do gigante feiticeiro - disse o rei - Quanto a ti, belo mancebo, pela sua
honestidade, a partir desse momento, será marquês de verdade.
- Para alegria de todos, dou a mão de minha filha - completou o rei!
E assim termina a história desse gato que foi de fato o mais esperto que
houve.
Gato de Botas que levou sua história a tão bom fim.
Feliz de quem tiver um gato assim!
Charles Perrault
Há muito tempo, um velho moleiro, que tinha trabalhado a vida inteira, chamou seus três filhos e distribuiu entre eles tudo o que possuía.
ResponderExcluirEntregou o moinho ao mais velho, deu o burro para o segundo e para o terceiro, que era o caçula, sobrou só o gato.
MOLEIRO TRES O MAS VELHO
ExcluirMOLEIRO TRES CAÇULA VITORIA
ExcluirVitória 7
Excluirmoleiro tres caçula lucicleia
Excluirquem trabalhou a vida inteira moleiro tres o mas velho
Excluirquantos filhos tinha tre
quem ficou com o gato moleiro tres caçula vitoria
beatriz
1.QUEM TRABALHOU A VIDA INTEIRA?
ResponderExcluir2.QUANTOS FILHOS TINHA?
3.QUEM FICOU COM O GATO?
moreiro teris caçula sabrina
Excluir1moleiro
Excluir2tres
3caçula
felipe
Quando os três filhos ficaram sozinhos, o mais velho combinou viver e trabalhar junto com o segundo irmão.
ResponderExcluirEle podia fazer farinha no moinho e o outro iria vendê-la na cidade, com o burro.
Mas o caçula, que só tinha um gato, era melhor que fosse embora com ele, pois para nada servia.
O caçula ficou muito triste, mas concordou:
- Vocês tem razão. O mais que posso fazer com um gato é comer uns bifes e usar a pele para um gorro.
Depois fez sua trouxa e pôs-se a caminho, levando o gato. Não sabia para onde ir. Andou durante muito tempo . . . Quando se cansou, sentou-se num tronco caído, para pensar.
visvetrabalha comuburo comubifidoburro sabrina
Excluir1cobnou viver e trabalhar
Excluir2com o burro
3comer unsbifes
felipe
VIVE E TRABALHA PODIA FASE FARINHA COME BIFE CLEISA
ExcluirVIVE E TRABALHA PODIA FASE FARINHA BIFE VITORIA
ExcluirEle podia fazer farinha no moinho e o outro iria vendê-la na cidade, com o burro.
ExcluirMas o caçula, que só tinha um gato, era melhor que fosse embora com ele, pois para nada servia.
O caçula ficou muito triste, mas concordou:
- Vocês tem razão. O mais que posso fazer com um gato é comer uns bifes e usar a pele para um gorro.
Depois fez sua trouxa e pôs-se a caminho, levando o gato. Não sabia para onde ir. Andou durante muito tempo . . . Quando se cansou, sentou-se num tronco caído, para pensar.
FARINHA,COM O BURRO,BIFES
Excluire um gorro
Excluirele podia fazer farinha com burro comer uma bifes e
Excluirusar a pele para um gorro lucicleia
farinha cou o burro bifes
Excluire um gorro
beatriz
4.O QUE PODIA FAZER O MAIS VELHO?
ResponderExcluir5.COMO PODIAM LEVAR PARA VENDER?
6.O QUE POSSO FAZER COM O GATO?
Meu amo! Poderei ser-lhe mais útil vivo que morto. Arranje-me um par de botas para andar no bosque e um saco. Você vai ver do que eu sou capaz.
ExcluirO rapaz estranhou o pedido, mas arranjou as botas e o saco para o gato.
- Quero só ver o que um gato pode fazer com isto - pensou.
O gato assim que recebeu o que pedira, saiu depressa, cantando alegremente.
Enquanto caminhava em direção ao bosque, o gato ia fazendo seus planos. Seria difícil imaginar um gato mais esperto do que aquele.
Seu dono nunca poderia adivinhar o que ele pretendia fazer . . .
Chegando ao bosque, o gato pôs no chão o saco bem aberto e dentro jogou uns pedacinhos de pão.
Depois deitou-se e ali perto, fechou os olhos e fingiu de morto. Dali a pouco uma lebre se aproximou e foi comer o pão.
7.O QUE QUERIA O GATO?
Excluir8.COMO SAIU O GATO?
9.O GATO ERA
10.QUEM FOI COMER O PÃO?
umpadebotas bem erasipeto gato sabrina
Excluir1par de botas
Excluir2bem
3esperto
4lebre
felipe
eu amo! Poderei ser-lhe mais útil vivo que morto. Arranje-me um par de botas para andar no bosque e um saco. Você vai ver do que eu sou capaz.
ExcluirO rapaz estranhou o pedido, mas arranjou as botas e o saco para o gato.
- Quero só ver o que um gato pode fazer com isto - pensou.
O gato assim que recebeu o que pedira, saiu depressa, cantando alegremente.
Enquanto caminhava em direção ao bosque, o gato ia fazendo seus planos. Seria difícil imaginar um gato mais esperto do que aquele.
Seu dono nunca poderia adivinhar o que ele pretendia fazer . . .
Chegando ao bosque, o gato pôs no chão o saco bem aberto e dentro jogou uns pedacinhos de pão.
Depois deitou-se e ali perto, fechou os olhos e fingiu de morto. Dali a pouco uma lebre se aproximou e foi comer o pão.
7.O QUE QUERIA O GATO?UM PAR DEBOTASASE QUE RESEBE
Excluir8.COMO SAIU O GATO?
9.O GATO ERA
10.QUEM FOI COMER O PÃO? CLEISLA
OPARADEBOTA
Excluircleisla 7
Excluir04:03
Excluir7.O QUE QUERIA O GATO?
8.COMO SAIU O GATO?
9.O GATO ERA
10.QUEM FOI COMER O PÃO?
UM PAR DE BOTAS
ExcluirCANTANDO ALEGRE
ESPERTO
UMA LEBRE
UM PAR DE BOTAS CANTANDO ALEGRE
ExcluirO GATO ESPERTO UMA LEBRE LUCICLEIA
um par de botas
Excluircantando alegre
esperto
uma lebre beatriz
hamuitotempoumvelhomoleiro quetinhatrabalho avidainteira chmou seus tres filhos e
ResponderExcluirdistribuiu elesquepossuia entregou o moinho ao masi valho oburroparagudo eparau teesroqueera ocaçula sobrouso ogado sabrina
ha muito tempo um velho moleiro que tinha trabalho a vida inteira chamou seus
ResponderExcluirtres filhos e distribuiu entre eles tudo o que possuia
entregou o moinho ao mais velho deu o burro para o segundo e para o terçeiro que
era o caçula sobrou so o gato felipe
Felipe 9 Sabrina 8 aqui
ExcluirNão é só ler.Ter fluência é ter entonação na leitura,procurar ler com percepção.É preciso contextualizar a leitura através de perguntas do texto.Pequenos erros são corrigidos e ajuda a criança a aprender.
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